
O Grand Prix, os cinco Leões de Ouro, 17 de Prata e 32 de Bronze foram direcionados para 25 países diferentes, sendo que 11 deles levaram só um e apenas quatro tiveram destaque: Estados Unidos, com dois Leões de Ouro, dois de Prata e três de Bronze, na primeira posição; Alemanha, com um de Ouro, dois de Prata e três de Bronze, em segundo lugar; Japão, com um de Ouro, um de Prata e três de Bronze, em terceiro; e Bélgica, com um de Ouro e um de Prata, em quarto lugar.
Na pontuação geral da área, os Estados Unidos aparecem em primeiro, com 61 pontos (dois Leões de Ouro, dois de Prata, três de Bronze e 28 Finalistas); à frente de Alemanha, com 47 pontos (um de Ouro, dois de Prata, três de Bronze e 21 Finalistas); e Japão, com 33 (um de Ouro, um de Prata, três de Bronze e 12 Finalistas).
Para o Brasil não foi um bom ano. Tínhamos 104 concorrentes, obtivemos apenas sete posições no shortlist e terminamos com um Leão de Bronze – concedido a “Astro de cinema”, da Lew Lara/TBWA para Nokia, que ganhou em Melhor Uso do Cinema. Com performance idêntica à nossa ficaram mercados expressivos, como França, Índia, Argentina e México, mas também países bem menos relevante no universo da propaganda, como Colômbia e Filipinas. E até mesmo mercados muito pequenos, como Costa Rica e República Dominicana, apresentarem um escore mais expressivo que o Brasil.
O Grand Prix foi para o projeto “MMS”, da sueca Forsman & Bodenfors (que inclusive foi a Media Agency of the Year) para um fundo de pensão de nome AMF. O target era os jovens, a plataforma principal foi o MMS e a parte mobile estava bem integrada com as demais mídias, gerando alto nível de interação e grandes resultados para o cliente. Outra peça de impacto, que ganhou dois Leões de Ouro e ficou em segundo lugar na votação do GP, foi o painel “Fresh salad”, da Leo Burnett Chicago para McDonald’s, uma ação que também integrou muito bem a plataforma mobile com um meio de massa tradicional (outdoor).
Também é importante ressaltar que perto de 80% dos Leões, inclusive o GP e todos os de Ouro, não foram outorgados a agências de mídia, mas sim para agências tradicionais full service. Mesmo considerando que o viés de Cannes é criativo e não de negócios de mídia, é um sinal de alerta para a necessidade das agências de mídia seguirem incorporando, como vêem fazendo, a área e pessoal criativos em suas estruturas.
Afinal, como lembrou o jurado da Colômbia, Pablo Duran, da Havas Media, “o cliente quer mesmo um bom trabalho, e isso obriga as agências de mídia a buscarem talento criativo e as agências tradicionais e criativas a aumentarem sua competência em mídia”.
Fonte: Portal da Propaganda
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